Esta visão caricaturada da realidade, que se recusa a ver o tipicamente social, enformado por um cotidiano marcado por rupturas permanentes, transporta também para a prática bibliotecária e, por conseguinte, para a Escola de Biblioteconomia, uma postura de alienação, de desrazão, hoje incompatível com as mudanças provocadas pelos processos globalizadores do capital e desprovincianizadores da cultura. Mais grave parece ser esse comportamento de alheamento nos países que, como o Brasil, ainda não produziram sistemas de larga utilização na organização da informação documentária. É que a produção de tais sistemas, ao depender da autocriação do conhecimento científico e tecnológico, depende muito mais da autocriação de conhecimento filosófico. Tais conhecimentos ainda não são amplamente produzidos em tais países, cuja dependência de capital financeiro reduz suas possibilidades de autocriação, confinando-os ao estágio de limitados re-produtores.
o modelo deweyano mostra que biblioteconomia no brasil ainda nao produziriam sistemas de larga utilizaçao na organizaçao da informaçao documentaria
ResponderExcluirum novo modelo para os bibliotecarios
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